Ex-ministro da Justiça nega ter colocado segurança das urnas em dúvida

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O ex-ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres, negou nesta terça (10) que nunca colocou em dúvidas a segurança das urnas eletrônicas utilizadas no processo eleitoral brasileiro. A defesa foi feita durante o depoimento à Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) na fase de oitivas dos réus acusados por uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Torres foi o quarto réu ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes e confirmou que participou de uma live com Bolsonaro em julho de 2022, no Palácio da Alvorada, em que comentou sobre um relatório da Polícia Federal sobre a segurança dos equipamentos.

De acordo com ele, o relatório não apontava dúvidas sobre as urnas, mas fazia sugestões de aperfeiçoamento do equipamento. Ele afirmou que não leu o documento inteiro, mas apenas pontos que foram destacados e que apontavam para isso.

“Tecnicamente falando, não temos nada que aponte fraude nas urnas eletrônicas e nunca chegou noticias a mim sobre isso. Não tínhamos tecnicamente nada a dizer sobre as urnas eletrônicas”, afirmou Torres durante o depoimento ressaltando que, no âmbito do ministério, não havia um setor exclusivo para tratar tecnicamente dos equipamentos.

Além de Torres, também já foram ouvidos o almirante Almir Garnier Santos, que comandava a Marinha à época; o tenente-coronel Mauro Cid, que delatou o plano às autoridades; e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que comandou a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em parte do governo Bolsonaro.

Ainda durante o depoimento, Torres reconheceu o tom duro e agressivo que adotou durante uma reunião ministerial para criticar a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que, segundo ele, faria perder “tudo o que foi construído” no governo Bolsonaro, que ele considerou de “muitas entregasse muita austeridade”.

“Pedi empenho a todos quando estávamos perto da eleição, que todos, dentro de suas pastas, pudessem demonstrar tudo aquilo que o governo fez, todas as entregas, para que a gente se unisse naquele momento para ganhar a eleição”, pontuou.

Mais informações em instantes.

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