Startup de pets adota comércio conversacional

A Quinta: startup de comida natural para cães adota comércio conversacional

O comércio conversacional chegou para os pets. A startup brasileira A Quinta está lançando a Maia, uma assistente virtual com inteligência artificial generativa conectada a centenas de pet shops para sugerir produtos e efetivar vendas.

A Quinta produz comida natural para cachorros, com produção personalizada para cada pet e entrega em casa. É um serviço vendido como assinatura e que conta hoje com mais de 1 mil assinantes no Brasil. É para esses clientes que a Maia está sendo disponibilizada.

Os tutores podem conversar com a Maia através do WhatsApp. Desenvolvida com ajuda de veterinários e especialistas em nutrição animal, a assistente consegue tirar dúvidas diversas sobre pets.

a quinta

Exemplo de conversa entre Maia e assinante d’A Quinta

“No mercado pet, as pessoas têm muitas dúvidas. Se o cachorro tem algum problema, os turtores querem saber qual a melhor alimentação. Com isso, a gente foi se tornando um especialista nessa interface conversacional. Virou um foco nosso”, relata Tiago Tresca, CEO d’A Quinta, em conversa com Mobile Time.

Até perguntas sobre saúde dos cães podem ser respondidas pela Maia, mas sempre ressaltando que a conversa não substitui uma consulta com um veterinário, ressalta o executivo.

 Se por acaso o cliente pedir uma sugestão de algum produto para o seu pet, a assistente mostra opções disponíveis no pet shop mais próximo e se oferece para realizar a compra. O pagamento é feito com o cartão de crédito já cadastrado pelo assinante com A Quinta. A entrega acontece em até duas horas. A Maia tem mais de 7 mil SKUs cadastrados de 350 pet shops de bairro.

Nesse primeiro momento, o comércio conversacional com a Maia está disponível somente para um grupo controlado de clientes d’A Quinta em São Paulo. Mas até o final do ano será disponibilizado também para aqueles no Rio de Janeiro. Ao todo, a startup tem 1 mil assinantes no Brasil.

Modelo de negócios d’A Quinta

O sistema por trás da Maia envia o pedido para o pet shop mais perto do cliente e que estiver aberto naquele momento. Se o pet shop não puder atender o pedido, este é encaminhado para a segunda loja mais próxima, e assim por diante.

A Quinta fica com uma comissão sobre a venda, cujo percentual varia de 3% a 15% de acordo com o tipo de produto. A entrega é cobrada à parte. O gateway de pagamento usado pela startup se encarrega de fazer a distribuição automática dos valores entre a startup e o pet shop.

A startup espera ter até o final do ano 2 mil assinantes e projeta que 5% a 10% deles terão experimentado o comércio conversacional com a Maia.

O executivo atua com cautela e não pensa em lançar o comércio conversacional para não assinantes de A Quinta por enquanto.

“Precisamos entender nosso custo de aquisição de clientes (CAC). E tem todo o custo de infraestrutura, que é novo no comércio conversacional. Se 10 mil pessoas acessam para conversar e apenas duas compram? Tem os custos do token e do WhatsApp, que encarecem bastante. Por isso, não estamos confortáveis de abrir ao público”, justifica o CEO da empresa.

A ilustração no alto foi produzida por Mobile Time com IA

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