Tarifa Zero” é só fachada: Magé continua sem ônibus e população sofre nas ruas

Gestão prometeu solução, mas realidade mostra descaso com transporte público — e os “amarelinhos” lotados viraram símbolo do caos

O que deveria ser uma vitória para os moradores — a implementação da tarifa zero no transporte público — transformou-se em mais um capítulo de frustração. Em Magé, a ausência de ônibus regulares persiste, e os famosos “amarelinhos”, pequenos veículos que operam como transporte alternativo, continuam lotados, atrasados e ineficientes.

Apesar das promessas de campanha e dos discursos sobre mobilidade urbana digna, a realidade na cidade é outra: os ônibus não chegam, os horários são incertos, e quem precisa se locomover enfrenta transtornos diários.

“É uma piada”, diz Maria Silva, moradora do bairro Vila São João. “Falam em tarifa zero, mas onde estão os ônibus? Eu acordo às 5h pra conseguir pegar um ‘amarelinho’ lotado e ainda chegar no trabalho a tempo. Isso não é transporte, é tortura.”

A reportagem do RJ2, citada na matéria original, confirma o descontentamento generalizado, a isenção da tarifa não resolve nada se não houver frota, planejamento e gestão eficiente.

Os dados mostram que, desde a implementação da medida, o número de passageiros nos “amarelinhos” aumentou — mas a capacidade desses veículos não. Resultado? Viagens demoradas, e desrespeito à dignidade dos usuários.

Enquanto isso, a população paga o preço — literalmente, com seu tempo, sua saúde e sua paciência.

Se a gestão municipal não agir rápido, o “tarifa zero” vai virar sinônimo de “serviço zero”— e os votos dos eleitores podem seguir o mesmo caminho nas próximas eleições.

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