Israel Intensifica Conflito com Ofensiva ‘Tanques de Gideão’ em Gaza

Israel lançou uma nova ofensiva militar na Faixa de Gaza, batizada de “Tanques de Gideão”, marcando uma escalada significativa no conflito com o Hamas. A operação, iniciada na madrugada de sexta-feira, 16 de maio, envolve tanques, infantaria e intensos bombardeios aéreos, com o objetivo declarado de “neutralizar infraestruturas do Hamas” e consolidar o controle sobre áreas estratégicas do território palestino. A ofensiva ocorre após o colapso de negociações para um cessar-fogo e tem gerado alarme internacional devido ao impacto humanitário.

Segundo o Exército israelense, a operação visa recuperar o controle de zonas como o Corredor Netzarim, uma área que divide Gaza ao meio, e desmantelar túneis e bases do Hamas. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram colunas de tanques Merkava avançando em bairros como Shujaiya e Jabalia, enquanto explosões iluminam o céu noturno. O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, relatou que pelo menos 180 pessoas, incluindo 62 crianças, foram mortas nas primeiras 24 horas da ofensiva, com mais de 400 feridos. A ONU alertou que hospitais, como o Al-Shifa, estão à beira do colapso, com falta de suprimentos e energia.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, defendeu a ofensiva, afirmando que “não há alternativa senão derrotar o Hamas no campo de batalha”. Em pronunciamento, ele acusou o grupo de usar civis como escudos humanos e reiterou o compromisso de libertar reféns mantidos em Gaza. No entanto, líderes internacionais, incluindo o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediram contenção, alertando para “consequências catastróficas” para os 2,4 milhões de habitantes de Gaza, muitos dos quais já estão deslocados.

A ofensiva “Tanques de Gideão” também gerou críticas por sua escala e timing. Organizações humanitárias, como a Cruz Vermelha, denunciaram a interrupção de corredores de ajuda humanitária, agravando a crise de fome e acesso a água potável. Em Rafah, no sul, onde milhares de deslocados buscam refúgio, moradores relataram bombardeios incessantes. “Não temos para onde ir. Tudo é escombros”, disse Amina Khalil, uma mãe de três filhos, à agência Reuters.

No cenário regional, a operação intensificou tensões com grupos aliados ao Hamas, como o Hezbollah no Líbano, que lançou foguetes contra o norte de Israel em retaliação, ferindo duas pessoas. O presidente dos EUA, Donald Trump, expressou apoio a Israel, mas pediu “ação rápida para minimizar vítimas civis”, enquanto a União Europeia convocou uma reunião de emergência para discutir a crise.

Nas redes sociais, a hashtag #GazaUnderAttack ganhou tração, com usuários compartilhando vídeos de destruição e pedindo um cessar-fogo. Por outro lado, apoiadores de Israel defendem a ofensiva como necessária para conter o Hamas, acusado de planejar novos ataques. A polarização reflete o desafio de encontrar uma solução para o conflito, que já deixou mais de 50 mil mortos em Gaza desde outubro de 2023, segundo dados do Ministério da Saúde local.

Enquanto a operação “Tanques de Gideão” prossegue, o futuro de Gaza permanece incerto. Para atualizações, acompanhe veículos internacionais como Al Jazeera (aljazeera.com) ou o site da ONU (un.org). Organizações humanitárias também pedem doações para apoiar os deslocados.

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